Sim, apenas isso.
[Obs.: os dados desta postagem resultam de pesquisa oficial da Vigitel para 2008, cujo texto completo pode ser encontrado aqui.]
Em 1989, eram 35%. Uma queda muito boa depois do imenso controle de propaganda nos últimos 10 anos. E a tendência é a situação melhorar ainda mais com o aumento dos impostos e, consequentemente, do preço final.
Os donos de bares e restaurantes que são contra a nova lei paulista de proibição total ao fumo devem estar desatualizados. Cumprida, a lei levará de volta a esses locais os não-fumantes como eu (e muitos que conheço). Para cada fumante que o bar "perder", há cinco não-fumantes para entrarem em seu lugar.
E entram. O Viena do Conjunto Nacional antecipou-se à lei, meses atrás. Eles tinham uma área exclusiva para fumantes, agora nem lá se pode fumar. Garantem que tudo está como antes: casa cheia. Há outros lugares que também se anteciparam.
Ou talvez muitos fumantes nem tenham saído. Um não-fumante realmente se incomoda com o cheiro e a fumaça do cigarro, em especial quando quer comer. Mas um fumante vai se incomodar com o quê de um ambiente sem cigarros? O fato de não poder fumar ali?
Sim, se for o caso de um fumante intenso, que fuma um maço ou mais por dia, não conseguindo passar cerca de uma hora sem fumar. Porém esses são em número ainda menor. Apenas 4,5% dos adultos fumam um maço ou mais por dia. Isso quer dizer que dois terços dos fumantes conseguirão frequentar os mesmos lugares que antes sem problemas e, na pior hipótese, sair um minutinho para a calçada e fumar um cigarro.