quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Aleatoriedades - o post

Quando fui convidado para as Aleatoriedades, não entendi nada no início. Falavam de um tal de "meme" e fiquei com preguiça de procurar. Mas então pensei um pouco e vi que não era tão difícil, não precisava saber o significado de meme e achei que entrar no brinquedo poderia ser algo razoavelmente divertido para mim e até mesmo para alguns de meus 15 leitores (e crescendo...).

Quem me convidou foi a Maria do Carmo Zanini, doravante chamada . A Cá, futura mãe que encherá de orgulho os seus amigos, já foi bióloga, é excelente tradutora e esconde com exagerada modéstia o seu lado de escritora. O blog dela é este. Ela é uma verdadeira especialista em RPG, usando essa prática não somente para diversão, mas também como educação (vale a pena conhecer). Estou falando de Role-Playing Game, e não de Reeducação Postural Global.

As regras:

1. Apresente a pessoa que te convidou, como eu fiz com a Cá acima.
2. Coloque as regras em seu blog (estas aqui).
3. Escreva seis coisas aleatórias sobre você, como fiz abaixo.
4. Escolha mais seis pessoas e coloque os links no final do artigo, como fiz mais abaixo.
5. Avise a pessoa que o convidou, deixando um comentário no blog original, como eu fiz no blog da Cá.
6. Avise seus convidados que eles foram escolhidos.

Seis coisas aleatórias sobre Paulo Santoro (a saber, eu):

1. Por 14 anos — dos 3 aos 17 de idade — não estive nenhuma vez em uma praia.
2. Papéis e folhetos sem utilidade aparente, em vez de jogá-los fora, guardo numa pasta chamada "Ostracismo", de onde posso resgatá-los eventualmente.
3. Quando votava em Ribeirão Preto, minha seção eleitoral ficava num colégio religioso da rua Bernardino de Campos. Ao transferir meu título para São Paulo, passei a votar num colégio religioso da avenida Bernardino de Campos.
4. Já tive sonhos lúcidos diversas vezes: em geral, atravessar paredes é a primeira coisa que faço.
5. Assisti a 37 filmes de Alfred Hitchcock, muitos deles mais de uma vez. "Disque M para matar" eu vi 9 vezes, embora meu preferido seja "Os pássaros" (5 vezes).
6. Detesto strogonoff, cerveja, sushi e goiaba.


Seis felizardos:

Michelle - Vida de M
Botti - Investimetria
Paulo Antonio - Minhas memórias enxadrísticas
Silvia - Senhoras e senhores
Mario Sergio - Recanto do capivara
Marcos Barbará - Comunidade Edegar [Ele usa essa comunidade no Orkut como blog.]

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Xadrez: o lado obscuro

"Xadrez é saudável, faz amigos, exercita a inteligência", etc. Sabemos que tudo isso é verdade.

Mas hoje, ao receber por e-mail o Chessville weekly, encontrei ali algumas frases de grandes jogadores que falam do que poderia ser encarado como um lado "negro" da experiência de jogar Xadrez. Fui garimpar outra citação, esta de Joseph Campbell em O poder do mito:

"Você mesmo é um participante do mal, caso contrário não estaria vivo. O que quer que você faça é mau para alguém."

[Para refletir antes de jogar pedras... não seja tão mau assim!...].

Somos todos humanos. Temos nossa dose necessária de idealismo, mas não vivemos um conto de fadas. Sintam-se desde já provocados por esses pensamentos mais ásperos que traduzo (livremente) abaixo.


Nunca jogo Xadrez por diversão. É um jogo que traz à tona o instinto assassino, e uma egotrip terrivelmente agressiva. Ao ganhar, você fica exultante; ao perder, sente-se acabado.James T. Sherwin


Xadrez é um jogo egotista, e seus protagonistas possuem sempre algum tipo de prepotência, de outra forma não haveria sentido em jogar. – Charles W. Warburton


É importante aprender com nossas derrotas e, idealmente, é o que devemos tentar. Mas sermos continuamente golpeados à humilhação torna insensível mesmo a pessoa mais equilibrada. Todos precisamos vencer de vez em quando.Bruce Pandolfini

Perder no Xadrez tem o poder de nos fazer sentir ludibriados, e até mesmo humilhados. – Bruce Pandolfini

paulosantoro.xadrez [minha página sobre Xadrez]

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A mulher que ri


Segundo o Marcelo Rubens Paiva, A mulher que ri é uma das peças que "provam a grande fase da dramaturgia brasileira". Pela leitura que ele fez, a personagem da mãe, "que tem muitas razões para se queixar, só ri e pergunta ao filho: 'Você prefere uma mãe feliz ou coerente?' Nela, há a desesperada mensagem: alienar-se talvez seja a melhor saída."

Essa questão é antiga, um personagem do Voltaire colocou-se a mesma coisa diante de uma lavadeira feliz — analfabeta, ignorante e completamente feliz.

O tema está aí e continuará por muito tempo, para brincarmos com ele.

Mas vamos aos links!

Oficial
Fotos de Lenise Pinheiro
Vejinha
Reportagem Caderno 2 (OESP)
Blog Cacilda (Nelson de Sá)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Grandes links da humanidade

Feed the Head
Vá explorando com o mouse. E continue. E continue. E não pense que já acabou.

Blue Ball Machine
Não tem o que explorar. Um aquário para psicóticos.

Europa e Itália
Se você não conhece a Itália, tudo bem. Pense que é o Brasil.

Oh, tempos! Oh, costumes!

O texto abaixo, já publicado em diversos blogs, merece ser mais divulgado. Se alguém souber de uma forma de comprovar a veracidade, agradeço muito. Corre muita coisa apócrifa na internet... muita coisa inventada mesmo.

Leia até o desfecho, para não ficar sem a surpresa final!

Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:

1) 'Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus.'

2) 'Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível.'

3) 'Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.'

4) 'Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura.'

Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases.

Então, revelou a origem delas:

- A primeira é de Sócrates (470-399 a.C .)
- A segunda é de Hesíodo (720 a.C.)
- A terceira é de um sacerdote do ano 2.000 a.C.
- E a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da
Babilônia (Atual Bagdá) e tem mais de 4.000 anos de existência.
Moral da história: RELAXEM, POIS SEMPRE FOI ASSIM.