sábado, 29 de dezembro de 2012

A maior defesa de todos os tempos

 

Um dos incríveis “quase-gol” de Pelé em 1970. O Brasil venceu por 1-0, gol de Jairzinho.

 

No vídeo acima, de apenas 9 segundos, você pode ver a maior defesa já realizada no futebol.

Muitas defesas são realmente notáveis pelo reflexo do goleiro no momento, e a elasticidade exigida. Aí é uma questão de gosto julgar qual exigiu mais ou menos dessas qualidades.

Mas essa defesa de Gordon Banks em 1970, a uma cabeçada perfeita de Pelé, além de grande reflexo (a bola veio forte e de curta distância) e grande elasticidade (o goleiro estava posicionado na outra trave), tem uma característica a mais: a trajetória inimaginável que a bola faz da mão de Banks até a linha de fundo.

Esse é o típico gol que bons goleiros tomam porque, mesmo com a espalmada, simplesmente não há como fazer ela ir para fora: ele faz uma "defesa" excelente, mas a bola entra assim mesmo. Considera-se indefensável. Banks defendeu o indefensável.

Eu tenho vontade de nunca ter visto esta defesa para poder vê-la e experimentar de novo a sensação de choque que tive na primeira vez.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Coincidências

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Depois de ler Leviatã, uma breve pesquisa sobre o autor me mostrou que as "coincidências" são uma marca comum de suas histórias.

Se é assim, então Leviatã é extremamente típico de Paul Auster. Não que isso deteriore a verossimilhança. O autor a salva com o recurso de, no início, dar a história como já ocorrida: o narrador é a personagem que sabe os detalhes que ninguém mais conhece. O livro todo, então, soa como uma reportagem, um documentário de bastidores de uma história que apenas por fora parece tão fantástica.

Literariamente, o interesse na obra é apenas mediano em minha opinião. Trata-se de um livro bem escrito, com personagens intensas e situações um tanto dramáticas. A leitura vale a pena, mas o conteúdo não é marcante.

Também no Skoob: resenha.