segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ótimo livro de Tolstói

AFelicidadeConjugalODiabo

Mais uma ótima obra de bolso da L&PM, uma novela e um conto de Tolstói traduzidos diretamente do russo. Comprei numa banca por 15 reais, dá para achar por 10. Compre!

Muito interessante que a novela A felicidade conjugal tenha sido escrita em primeira pessoa, e da perspectiva de uma mulher. Isso por um autor russo que tinha 30 anos quando a publicou, em 1858.

Apesar de retratar costumes bastante distantes daquilo que vivemos em 2013, ou 155 anos depois, o fato é que a humanidade inerente aos personagens nos parece bem viva. Tolstói é apurado nos detalhes que vão revelando cada sentimento e tornam a leitura uma atividade inteligente e deliciosa.

É marcante o domínio do autor da construção do personagem Serguei a partir da visão da jovem narradora. Com ela, o leitor vai tendo sempre impressões distorcidas e provisórias, que são depois de algum tempo conferidas com as palavras do próprio Serguei, que parecem sempre surgir como respostas às hipóteses dela.

A narrativa parece lenta em razão do detalhismo psicológico, mas esse trabalho é bem costurado em cada cena, e é de impressionar como ele torna o leitor ávido para conhecer a continuação de uma história que, se fosse julgada pela sinopse, pareceria um tanto insossa.

A história dos personagens principais conduz a uma visão extremamente madura do relacionamento conjugal, e sem dúvida ainda hoje se prestará a sugerir reflexões a todas as pessoas que estão casadas há alguns poucos anos...

O conto “O diabo” é de um autor mais experiente: Tolstói já tinha 60 anos quando o escreveu, e ainda lhe deu um final diferente aos 80. Temos uma narrativa mais ativa, bem mais divertida e menos romântica. Vale a leitura também, uma vez que você já comprou o livro! Smiley piscando

terça-feira, 16 de abril de 2013

Teste de Português


Darei um prêmio (a definir: provavelmente um abraço) para quem resolver corretamente o teste de português abaixo. Deixarei por uns dias antes de vir com a solução.

Para responder, não precisa explicar, não precisa justificar. Apenas identifique as frases erradas (se houver) e reescreva-as de forma correta.

Boa sorte!

1) Não é seguro para mim ficar na casa dele.
2) Por que você veio aqui? Porque ela chamou?
3) Voltei de Nova York a catorze dias, no voo 1395.
4) Eu posso ficar com três, mais eu não quero.
5) Fiquei contente com a cessão do filme, para podermos exibi-lo no clube.
6) Eu não havia comido, ela tampouco.
7) É preciso discriminar as drogas encontradas, use esta caneta.
8) Daí você não vai conseguir enxergar, suba para acima do quinto degrau.